segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Meu amor... 
Saí de casa cedo, ainda estavam pessoas a transportar os seus restos mortais em direcção ás casas e camas onde haveriam de os depositar ( jorge palma dixit ). Ficaste a dormir com a gata, como a gata. Suave, suave. Sem sonhos complexos onde te aflige sempre o amor a fugir. Afinal eu volto já. Deixei-te o meu calor na cama, arrumei as pranchas e os fatos e saí para o mar, ou só para ir ali e voltar para casa.
Saí da água já o sol prometia glórias ao dia. Vesti-me, deixei ficar o sorriso, pus uma música alto e voltei. 
Nas ruas agora misturavam-se os ocasionais turistas, madrugadores por definição, e uns quantos ansiosos aproveitadores de dias livres, quanto mais cedo começar mais dia livre se tem. A cidade já estava branca mas ainda não ofuscante, como costuma ficar quando o sol está com esta disposição, mas mais alto. 
Já ia chegar a casa com um dia novinho a começar para te oferecer mas nunca fica mal juntar umas flores. 
Quando entrei já deambulavas por ali com os pés descalços, os olhos por abrir e umas saudades...
Quando te dei as flores aquele dia novo a estrear que te trazia acendeu-se todo na tua cara. Assim, em meia manhã fomos felizes por vida e meia.

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